FALECEU CHICO SILVA: UM DOS MAIS ANTIGOS E BEM SUCEDIDOS COMERCIANTES DE TABIRA
- Blog de Dedé Rodrigues
- 5 de mar.
- 2 min de leitura

No dia 28 de fevereiro de 2025 faleceu Francisco Manoel da Silva, conhecido como Chico Silva. Muita gente acompanhou o sepultamento que foi no dia 1 de março no Cemitério Parque da Saudade de Tabira PE. A família enlutada agradece a todos que compareceram e deram apoio nesse momento difícil. Chico era filho de Manoel e de Dona Maria, já falecidos. São irmãos dele Ivan, Iran, Coca, Lau, Ivanildo, Furão e Dadá, estes dois últimos, também falecidos. As irmãs Neta, Ivone, Santa e Teté, esta última, já falecida.
O seu filho Franklin, que hoje comanda o comércio de construção que tem o mesmo nome, Armazém Chico Silva, escreveu uma mensagem agradecendo a todos que estiveram presentes dando apoio à família nesse momento difícil.
No trajeto do cortejo até o Cemitério fizeram uma parada na Armazém Chico Silva, onde fizeram uma oração e a emoção tomou conta de todos, conforme atesta a foto principal dessa matéria.
BREVE HISTÓRICO
De acordo com as informações do Cunhado dele, Vonadi, “Chico foi o melhor relojoeiro de Tabira e aprendeu a profissão com o seu pai, conhecido por Manoel Barbeiro” que consertava relógio no ”Hotel de Carmélia”. Ainda de acordo com seu cunhado, “na época havia um grande relojoeiro também, conhecido como Zé Carão, que era uma espécie de “faz tudo”, tendo construído até um revólver que deu de presente ao Juiz da época.
De relojoeiro Chico abriu uma casa de construção conhecida até hoje, sob o comando do seu filho Franklin, como Casa Silva. Conta ainda Vonadi que quando Chico abriu a casa de material de construções, com poucas mercadorias, passou uma semana com ele e sua irmã Del atendendo, esposa de Chico, sem aparecer ninguém para comprar. A primeira freguesa, uma senhora que apareceu, pediu uma mercadoria que não tinha, teria pedido ela: “tem dalvon aqui para vender”? Ninguém sabia responder até que alguém associou o pedido dela ao desodorante Avon. Ensinaram a freguesa outro local que tinha.
Na semana seguinte, começou as vendas das mercadorias. Vonadi ainda lembra de outro freguês que chegou no início perguntando sobre uma mercadoria, com uma das mãos na cintura pedia ele: tem isso aí? E ninguém conseguia entender até que Chico apareceu e disse “é um penico que ele quer meninos, tira dali, apontando para cima, e entrega ao homem”.
Tudo isso conta pouco da história do que foi esse grande tabirense como pessoa e como comerciante. Recebam desse humilde amigo da família essa breve homenagem histórica.
















Bom Artigo. Sugiro a leitura.